A ABRACEH é uma associação de apoio ao ser humano da concepção até a morte natural e à família constituída segundo os princípios cristãos. Tem a missão de combater, através da conscientização e da legalidade, tanto as forças que trabalham contra a vida humana e a família quanto os "direitos humanos" da "cultura da morte", especialmente os que colocam as crianças e os adolescentes em situação de risco social e os que visam à desconstrução da família tradicional.
Tuesday, June 12, 2007
Pelo Dr. Chris Kempling Psy.D., R.C.C. (Dr. Chris Kempling - Psiquiatra.D./Conselheiro Clínico registrado (RCC) 250-983-3949 Quesnel, BC V2J 5R5 Kempling@telus.net )
13 de junho de 2005 – Tem sido muito difícil falar publicamente sobre mudança de orientação ou fazer qualquer crítica séria ao comportamento homossexual no Canadá. Os ativistas homossexuais têm tido sucesso em impor o plano de normalização de seu estilo de vida e têm trabalhado com afinco para silenciar seus oponentes. Muitos líderes religiosos foram atacados recentemente, incluindo o Bispo Católico Fred Henry, de Calgary, Alberta. Ele foi chamado ao Tribunal dos Direitos Humanos de Alberta devido a uma carta pastoral lida no púlpito de sua diocese. A carta ressaltava basicamente os ensinamentos da igreja católica sobre comportamento sexual imoral, mas foi divulgada à imprensa por uma pessoa desautorizada. O Bispo Henry também foi ameaçado pelo departamento de tributação canadense para que parasse de falar sobre o casamento, sob risco de sua igreja perder o status de beneficente.
Há outros exemplos desse tipo. O maior distrito de ensino da província de British Columbia, no subúrbio de Surrey, Vancouver, foi processado pelo seu próprio empregado, um professor homossexual de jardim de infância, para que ele pudesse usar em suas aulas livros que divulgam famílias de mesmo sexo. Por fim, a Suprema Corte do Canadá decidiu que a decisão de proibir tais livros fora influenciada por crenças religiosas de alguns administradores e pais, ordenando que o conselho educacional reavaliasse os livros fora de critérios religiosos. O professor gay do pré-escolar ficou furioso quando o conselho mais uma vez rejeitou os livros porque dois deles tinham saído de circulação e o terceiro continha erro gramatical. Mas duas lésbicas estão processando de novo o conselho educacional por este ter permitido que pais cristãos, sikhs e hindus explicassem sua preocupação com os livros em um evento público, e tais declarações as desagradaram. Esse caso seria julgado pelo Tribunal dos Direitos Humanos de British Columbia em agosto de 2005.
Outro professor homossexual abriu processo no Tribunal dos Direitos Humanos. Ele está tentando forçar o Ministério da Educação de British Columbia a mudar todo o currículo escolar para todas as séries e matérias para incluir “estudos queer” e “padrões queer” (NT. “queer” é um movimento que vem se expandindo e que prega o oposto da norma estabelecida). Se ele ganhar, até os alunos de escolas religiosas serão atingidos, assim como todas as escolas religiosas privadas que recebem fundos do governo terão de provar que estão adotando o Currículo de British Columbia(BC).
A Perseguição Continua
Veja meu caso. Em nove de maio de 2002, eu fui acusado de conduta imprópria por um membro da Faculdade de Educação de BC. Isso se deu porque eu expressei minha opinião em meu jornal local. Entre abril de 1997 a julho de 2000, eu escrevi uma coluna independente e seis cartas ao editor do jornal de minha cidade, os quais questionavam qual o senso em promover os planos pró-homossexual. Forneci informações factuais das taxas de promiscuidade e doenças infecciosas, previamente publicadas em jornais acadêmicos. Disse que várias religiões consideram a homossexualidade imoral, que ela pode ser causada por influências psico-sociais negativas e que não deveria ser aplaudida. Eu disse que me recusaria a ser um professor falso, comprometendo minha fé a ensinar informações que a Bíblia claramente diz ser imoral. Eu não pronunciei isso em minha sala de aula ou na sala dos professores, mas no editorial do jornal regional. Pensei que esse seria o local em que todos os canadenses tivessem o direito de expressar seus pontos de vista, mesmo que outras pessoas concordem ou não.
Valorizo muito a liberdade de imprensa e todos os pareceres devem ser expostos em nossos jornais, inclusive os que se opõem aos nossos. Mas como disse Heyward Broun, “Todos apóiam a livre opinião nos momentos favoráveis, quando não há forcas armadas.” E como isso é verdade!
Recorri à Suprema Corte de BC, mas perdi em fevereiro deste ano. Se esse veredicto for apoiado pelos tribunais, os professores não poderão escrever particularmente a seus supervisores para questionar uma nova fonte curricular, ou escrever para seus representantes eleitos sobre matéria de política pública, nem poderão se referir à questão da homossexualidade em artigos de pesquisa na pós-graduação. Fui punido por fazer todas essas coisas. Isso é uma inaceitável restrição à liberdade de expressão, à liberdade de consciência e à liberdade de expressão intelectual.
A Faculdade não apresentou reclamações públicas de professores, nem de alunos ou pais e, o mais importante, nem de membros da comunidade gay quanto ao que eu escrevi. As pessoas que discordaram, o fizeram por meio de cartas ao editor e eu apoiei completamente o direito delas.
A Liga Católica de Direitos Civis, a Irmandade Legal Cristã, a Irmandade Evangélica do Canadá e a Associação de Professores Cristãos se uniram para formar a Aliança Canadense de Liberdade Religiosa para atuar em minha defesa. Meu sindicato, a Federação de Professores de BC, também está me apoiando. O caso foi apresentado em 21-22 de abril de 2005, e a decisão ainda não tinha sido divulgada até o presente momento. Contra mim, a Faculdade de Educação recebeu o apoio da Associação de Representantes da Escola Pública de BC e da Associação de Liberdades Civis de BC, que entende que eu deveria ser suspenso indefinidamente, a menos que eu me retrate em público.
Continuam os Esforços para me Silenciar
Os supervisores de minha região educacional também decidiram me silenciar. Eles me puniram repetidamente por falar, inclusive por anunciar minha intenção de oferecer a terapia de mudança de orientação na minha prática particular. Em 31 de março de 2005, fui intimado a comparecer a uma audição formal no Conselho de Educação de Quesnel, para explicar por que critiquei a legislação do governo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo como porta-voz de meu partido político. Eles suspenderam a mim e também meu pagamento por três meses, mesmo que nenhum homossexual tenha reclamado do que eu escrevi. O conselho de educação ignorou sua própria cláusula contratual que proíbe discriminação contra empregados por sua afiliação ou atividade política. Preenchi uma reclamação aos Direitos Humanos contra o distrito educacional por discriminação religiosa e política.
(Na data deste artigo, o presidente do Comitê de Aconselhamento Científico da NARTH, Dr. A. Dean Byrd, avaliava sua participação como testemunha com conhecimento especializado em defesa do Dr. Chris Kempling no tribunal de Quesnel, em 25 de outubro de 2005.)
As pessoas têm demonstrado bastante interesse em meu caso. Em 4 de março de 2005, escrevi à Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas em Nova Iorque. Em 6 de junho de 2005, fui convidado a falar ao Comitê da Câmara dos Comuns, em Ottawa, que investigava o impacto da legislação governamental sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Contudo, o Comitê tem uma maioria favorável a essa legislação, e o governo deseja ver um projeto de lei nacional pelo casamento homossexual em breve. Mas 35 membros do próprio governo são contra o PL e podem votar contra o governo neste tópico, forçando uma eleição antecipada.
Há muita incerteza e divergência quanto a este tema no Canadá. Sinceramente, há nove anos tenho travado esta longa batalha, falando contra os planos pró-homossexualidade. Porém, continuo a fazê-lo por ter profundo cuidado pelo bem estar das crianças e quero assegurar-me de que elas terão informações precisas sobre orientação e mudança de orientação. Além disso, é muito angustiante ser punido somente por advertir os serviços de minha prática pessoal e por falar em favor de meu partido político. Hoje, estou trabalhando temporariamente como motorista de caminhão basculante para me manter financeiramente. Quem quiser contribuir para a minha reserva da verdade, o endereço é o seguinte: Christian Public School Teachers Legal Defense Fund, c/o Mr. Jim Sagert, Trustee, 798 Beaubien Avenue, Quesnel, BC Canada, V2J 1S5. / Fundo de Defesa Legal dos Professores Cristãos de Escolas Públicas
Fonte: www.narth.com ; Retirado da seção Entrevistas/Testemunhos (clique:Interviews/Testimonials)
Traduzido com autorização do autor por: Lourdes Dias
Atualizado em: 20 de abril de 2006
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