Já estive em todos os gabinetes do Senado e da Câmara dos Deputados
Federais. O melhor dia para conversarmos com os assessores e funcionários é na segunda e na sexta-feira,
pois eles são mais espontâneos, já que não estão sob a pressão dos
parlamentares que se encontram de 3ª. à 5ª.-feira no Congresso Nacional.
Sugiro que os parlamentares criem projeto de lei de forma que
em todos os gabinetes esteja afixado que, constranger
parlamentares e seus assessores a dar dinheiro para qualquer cidadão ou
instituição constitui crime de corrupção, pois não é papel do Deputado,
Senador e nem de seus assessores e funcionários darem dinheiro para qualquer do
povo, muito menos em troca de oração, como já vem ocorrendo no Congresso
Nacional.
Foi divulgado na mídia que o povo brasileiro tem livre acesso
ao Congresso Nacional, com o advento do PDC 234, batizado de “cura gay” somente
para levar os deputados a enterrarem este projeto. Nesta ocasião, os
manifestantes puderam, inclusive, subir na mesa, interromper os parlamentares
nas audiências, desacatarem e fazerem coro para xingá-los, denegrir a imagem deles nos corredores do Congresso
Nacional, aos gritos. Tudo isso ocorre
em nome dos direitos humanos e a baderna é
aprovada, pelo presidente da Câmara e do Senado quando se trata de
manifesto de um “movimento social” em nome dos “direitos humanos”. Mas sabemos
que o povo só pode fazer o que quer quando há interesse do governo para reafirmar
os “DIREITOS HUMANOS DA CULTURA DA MORTE”.
Quero frisar aqui, que, o povo brasileiro pensa, erroneamente, que no Congresso Nacional não podemos entrar e
nem participar das reuniões. Se os parlamentares foram eleitos para nos
representar, é um direito nosso participar de todas as suas reuniões e
conversar com os seus assessores, já que eles foram eleitos para trabalharem em prol dos interesses do povo. O que ocorre é
que, além das badernas dos manifestantes da CULTURA DA MORTE, os assessores recebem
propostas indecentes, assim como os parlamentares, que podem ser vítimas de
religiosos inescrupulosos.
É importante o povo saber
que há FALSOS PASTORES que vão ao
Congresso Nacional pedir para os parlamentares evangélicos e seus assessores dinheiro
em troca até de ORAÇÕES. Tais FALSOS
PASTORES telefonam, inclusive, à cobrar, para dar o número de suas contas bancárias
para que os deputados, assessores e
funcionários da Câmara e Senado lhes dêem dinheiro em troca das orações. Isto
vem ocorrendo, inclusive, com os funcionários do serviço de limpeza, constrangidos a dar
dinheiro para tais FALSOS PASTORES que envergonham os verdadeiros evangélicos.
Muitos assessores e funcionários que não são evangélicos ficam com péssima imagem de qualquer
evangélico que se aproxima do gabinete dos parlamentares, pensando que todos
são golpistas, assim como o próprio Deus.
Infelizmente, há parlamentares que quando se candidataram às
eleições, também corrompem o povo comprando
instrumentos musicais, tijolos, etc para
igrejas em troca de votos, além de se
comprometerem com “mensalinhos” para pastores, para não falarmos daqueles que
usam o parlamento para fazerem negócios particulares, até com o uso do dinheiro
dos fiéis inocentes.
“E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será
chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” Mateus 21:13
Rozangela Alves Justino
Missionária Evangélica no Congresso Nacional
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