A indicação de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da câmara dos deputados foi, como todos nós sabemos, resultado de um acerto entre o PSC e o “partidão” no poder.
Porém, uma análise mais fria e racional nos levará inevitalmente a reconhecer que eles atiraram no que viram, mas acertaram o que não viram. A constatação lógica é que Marco Feliciano, de fato, é o nome ideal para presidir a Comissão dos Direitos Humanos.
Esse argumento se sustenta ao notarmos que hoje em dia o politicamente correto é a maior ameaça à liberdade de expressão.
Assistimos marxistas culturais aparelhando conselhos de psicologia, entidades de classe, órgãos do estado e quaisquer trincheiras onde possam concentrar poder. Isso também tem ocorrido na mídia, onde os mesmos militantes podem podem controlar o fluxo de informações.
Grupos radicais, focados em discurso de ódio, simulam representar minorias, mas violam todos os princípios democráticos, ao cercear a liberdade de expressão. Mas a liberdade de expressão, desde que não se viole direitos negativos dos outros, é um bem invioável. Enfim, é um direito humano.
Marco Feliciano apenas luta pelo direito de expressar sua crítica ao comportamento homossexual, enquanto os homossexuais já tem o direito de criticar os heterossexais. Em outra perspectiva, um anti-cristão pode criticar a religião tanto quanto um religioso pode criticar o ateísmo.
Em termos de dogma, eu discordo do que Feliciano acredita. Sua declaração sobre um continente “amaldiçoado” por Deus (uma declaração que nem de longe é racista, embora os militantes radicais da esquerda estejam fingindo que é) jamais seria levada a sério por mim.
Entretanto, ele apenas executa seu direito à liberdade de expressão, mas não viola nenhum direito humano com seu comportamento. A não ser que os esquerdopatas tenham inventado um direito humano, o de alguém não ser criticado por seu comportamento se este comportamento for relacionado ao homossexualismo.
Por outro lado, os oponentes de Feliciano são totalitários, raivosos, amorais e totalmente incapazes de viver em sociedade. E não são os gays os oponentes de Feliciano, mas os gayzistas. Humanistas e esquerdistas juntos compõem grande parte da massa de manobra contra Feliciano.
Em resumo: não há um grupo mais oponente aos direitos humanos do que os grupos radicais capitaneados por humanistas e esquerdistas. Jean Wyllys, atualmente, pode ser claramente identificado como um adversário dos direitos humanos. Um verdadeiro inimigo da humanidade. Ao propor censura, cerceamento de liberdade de expressão e endossar ações de violência contra um deputado legitimamente eleito, Wyllys sabe que se opõe a tudo que conhecemos como decente e moral em uma perspectiva democrática.
Enquanto isso, Feliciano se resume a nos ensinar uma lição fundamental: devemos cada dia mais lutar pelo direito à liberdade de expressão, enquanto lutamos contra o totalitarismo e a violência absolutista.
Isto tem tornado a presença de Feliciano na câmara um verdadeiro símbolo dos direitos humanos.
De um lado Feliciano, a favor da liberdade de expressão, lutando claramente por isso. Do outro Wyllys, a favor do totalitarismo de esquerda, da censura e do discurso de ódio.
De fato eu não vejo Feliciano como um “símbolo” dos direitos humanos, e não vejo nele um histórico de atuação relacionada a essa questão.
Entretanto, o momento político tornou Feliciano, de maneira provavelmente involuntária, um verdadeiro símbolo dos direitos humanos, pois ele representa a luta pela liberdade de expressão contra um grupo totalitário, que tenha ganhar suas ações pelo grito e pela força, ignorando todo e qualquer contrato social como também toda e qualquer noção de moralidade.
Como ateu, eu não tenho motivos para gostar dos discursos de Feliciano. Mas admiro o fato dele dizer o que pensa e estar hoje em dia lutando pelo direito de continuar dizendo. Como diria Voltaire, “eu posso não concordar com o que dizes, mas lutarei até a morte pelo seu direito de expressão”.
Eu não vejo problemas no casamento gay, mas defendo o direito de Feliciano poder afirmar em público que não concorda com isso, e até o direito dele ensinar aos próprios filhos o casamento heterossexual como padrão normativo.
Isto é defender a liberdade de expressão, um dos mais importantes dentre os direitos humanos.
E quanto mais radicais da linhagem marxista-cultural de Jean Wyllys lutarem contra a presença de Feliciano lá, mais este pode ser considerado a melhor opção para o cargo.
Assim como bandidos não gosta de policiais, esquerdistas tendem a não gostar de quem luta pelos direitos humanos, mesmo que seja em uma questão “solo”, como a liberdade de expressão.
Podíamos até pensar em um critério para a presidência desta comissão: todo nome que for rejeitado por Wyllys e seus asseclas radicais deveria obter preferência para o cargo.
Uma sugestão final: pedir para Wyllys e seus amiguinhos colocarem todos os nomes que eles rejeitariam de imediato para uma comissão de direitos humanos e anotarem em um cartão. Estes nomes deveriam ser olhados com mais atenção para um preenchimento da vaga.
Feliciano, ao menos no momento, é o que melhor preenche os requisitos, não só o da rejeição por totalitários, como o desafio à estes totalitários ao lutar pela liberdade de expressão.
Fonte: http://lucianoayan.com/2013/03/28/por-que-marco-feliciano-e-no-momento-o-melhor-nome-para-a-comissao-de-direitos-humanos/