Wednesday, March 19, 2014

CARTA DA ABRACEH PARA A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS - 19 03 2014

A CDHM da CÂMARA abriu espaço para as instituições se pronunciarem e a ABRACEH já protocolou a carta na Comissão para a garantia do direito dos que desejam deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Até o presente momento não foi iniciada a reunião. Disponibilizamos a carta abaixo:

NOTA DA COMISSÃO:

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) realizará audiência pública, nesta quarta-feira, (19/3), às 13h30, no plenário 9, da Câmara dos Deputados, a fim de debater com representantes da sociedade civil, movimentos sociais e agentes públicos com atuação em direitos humanos uma agenda comum na área. O presidente do colegiado, Deputado Assis do Couto (PT-PR), informou que as sugestões do encontro vão subsidiar a elaboração do plano de trabalho. Fonte: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm

A CARTA DA ABRACEH PARA A COMISSÃO:


À CDHM da Câmara dos Deputados

Brasília, DF, 19 de março de 2014.

Prezados senhores,

Fundada em janeiro de 2004, A ABRACEH-ASSOCIAÇÃO DE APOIO AO SER HUMANO E À FAMÍLIA- é uma associação que se destina a garantir o apoio a pessoas que voluntariamente desejam deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo, pois este direito constitucional de livre escolha e expressão vem sendo cerceado desde o advento da Resolução 01/99 do CFP - Conselho Federal de Psicologia.

Em 2009, a presidente da ABRACEH, Rozangela Alves Justino, recebeu censura pública do CFP por, uma vez sendo psicóloga, ter criado uma instituição de apoio para atender à demanda daqueles que por vontade própria procuravam apoio terapêutico para deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Assim, a profissional e cidadã brasileira viu-se proibida formalmente de, a partir de então,  acolher pessoas com essa demanda pessoal. 

Enfrentando contínuas ameaças de seu órgão profissional, além de ameaças a sua integridade física de ativistas, esta cidadã brasileira foi obrigada a deixar  as suas atividades profissionais  e  passou a lutar junto à justiça para que seja garantido tanto o direito de prestar apoio terapêutico a quem não se sente ajustado com seus desejos sexuais por iguais,  quanto o direito cidadão das pessoas que buscam tal apoio para deixar a atração sexual indesejada por pessoas do mesmo sexo.

A ABRACEH,  por sua vez, devido às ameaças à sua presidente e à  instituição como um todo por abrigar outros psicólogos, viu-se obrigada, como medida preventiva,  a não mais apoiar as pessoas que procuravam este tipo de ajuda.

Como a justiça brasileira ainda não se posicionou quanto ao  caso desta psicóloga, esta  passou a atuar somente como missionária evangélica no Congresso Nacional. Dessa forma,  continua na luta pela defesa do direito de quem deseja prestar ajuda e de quem deseja receber o apoio já relatado.


QUESTIONA-SE:

1. Que resposta daremos aos pedidos de apoio daqueles que o buscam para deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo que não param de chegar à nossa instituição?

Segundo o CFP - Conselho Federal de Psicologia,  os psicólogos devem conduzir o pedido de ajuda terapêutica para deixar a atração sexual por pessoa do mesmo sexo, dizendo a estes pacientes  que lhes solicita apoio que lhes é vedado o direito de querer deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Isso porque para o CFP, o seu sofrimento psíquico é decorrente da “homofobia” social e que só lhes resta terapia para serem “curadas” desse sofrimento  e se fortalecerem para enfrentarem a “discriminação e o preconceito social”.

2. A pessoa tem o direito e apoio para escolher entrar pela porta da  prática sexual com iguais, mas não pode ter o direito de ter ajuda se desejar deixar este comportamento?

3. Seria ético o profissional abandonar o pedido do paciente e conduzir o trabalho terapêutico, induzindo o paciente ao erro, somente para se conformar com o movimento político de ativistas, em detrimento da demanda da pessoa que sofre por desejar efetivar as mudanças que elas mesmas desejam em suas vidas e pedem ajuda profissional para tal? Isto é justo?

Chegam até nossos associados que os ativistas,  por sua vez, treinam jovens universitários para que denunciem os pais que os  aconselharem a procurar  ajuda de profissionais e instituições para deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Além disso, querem que a população como um todo  denuncie  profissionais e   instituições de apoio  que  se propuserem a acolher a demanda destas pessoas, acusando-as de discriminadoras, preconceituosas e “homofóbicas”. Esses grupos agora lutam no Congresso Nacional para que qualquer movimento social de apoio a estas pessoas seja criminalizado por “homofobia, terrorismo, crime contra a humanidade”!

Quando alguém busca ajuda clínica, seja de um médico, psicólogo, psicanalista, terapeuta, ou mesmo ajuda humana em uma instituição de apoio a suas demandas pessoais, a CONFIANÇA entre ambas as partes é primordial. Por isso, é algo PERVERSO que esta relação de CONFIANÇA  entre qualquer profissional ou instituição que se disponibilize a apoiar pessoas que buscam por livre vontade ajuda específica para deixar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo tenha ficado completamente comprometida, e com isso, o vínculo na relação terapêutica, importante para a eficácia do apoio profissional e institucional, fiquem prejudicados. 

Embora este assunto não esteja tendo a abordagem merecida e de sua consideração ser unilateral, ou seja, afirma-se que não existe mudança para a atração sexual por pessoas do mesmo sexo, a demanda é contínua: centenas de pessoas buscam  apoio terapêutico para deixar esta atração sexual indesejada para mudar sua realidade de vida, casar, ter filhos biológicos, mas os profissionais capacitados para isso precisam negar tal atendimento para não perderem seus registros profissionais.

4. Negar tal realidade quer dizer que pessoas que deixaram a atração sexual por pessoas do mesmo sexo (fato constatado em várias partes do mundo), que mudaram, passaram a sentir atração sexual por pessoas do sexo oposto,  se casaram e têm filhos são mentirosas?

Assim sendo, vimos por meio desta apelar aos senhores membros da CDHM que reconheçam, incluam e não discriminem e nem cerceiem o direito de apoiar pessoas que desejarem vencer a atração sexual por outras do mesmo sexo, garantindo que este atendimento possa ser feito por psicólogos e instituições de apoio denominadas Ministérios de Apoio que fazem parte do MOVIMENTO DE APOIO AO SER HUMANO E À FAMÍLIA.

Anexamos uma amostra de pessoas que deixaram a atração sexual por pessoas do mesmo sexo; algumas, inclusive, autores de livros, além de pedidos de apoio que nos chegam de todo o Brasil, o que prova cabalmente que numa revisão de vida inúmeras pessoas encontraram saída para a atração sexual indesejada por pessoas do mesmo sexo e as que desejam apoio do profissional  da área da psicologia e das instituições de apoio não podem receber a sentença da imutabilidade pelo não acolhimento da sua demanda. Muitas destas pessoas encontram-se em extremo grau de sofrimento psíquico por não poderem receber o apoio desejado.  Negar tal realidade não seria uma forma de submeter estas pessoas a um tratamento cruel, discriminador, preconceituoso, desumano, inconstitucional, ilegal? Cabe a lembrança de que tais pessoas existem e pertencem à minoria das minorias, cujos direitos ainda não foram reconhecidos por esta casa de lei.

Atenciosamente,

Rozangela Alves Justino
            Presidente da ABRACEH
e-mails: rozangelajustino@abraceh.org.br; rozangelajustino@gmail.com; info@abraceh.org.br

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